quinta-feira, 26 de maio de 2011

Você Gosta do que Faz?

Ontem eu entrei numa neura meio estranha... Estava me inscrevendo pra um programa de trainees e, pela primeira vez, parei pra pensar se eu estava me candidatando pra vaga certa.

Eu definitivamente gosto do que eu faço. Foi um parto conseguir entrar na área de Marketing, e agora que eu consegui, não largo por nada. Me identifico, aprendo muito todos os dias, acordo sempre motivada para trabalhar e vejo que me supero a cada dia. Acontece que, infelizmente, meu curriculo ainda não é recheado de realizações voltadas para essa área, porque eu vim da área comercial e, na sequência, trabalhei na área de produtos... Faz pouco mais de um ano que trabalho na área de comunicação e eventos, e a grande maioria das minhas experiências ainda trazem em si rotinas mais administrativas e menos criativas.

Não sei se é em virtude disso, mas muitas vezes acredito não ser considerada nos processos de Marketing por não ter experências mais "pesadas" neste departamento. Será que estou viajando e me cobrando demais ou é isso mesmo? Até onde as nossas experiências nos fazem passar (ou não!) nos filtros e até onde os recrutadores consideram a nossa preferência na hora de escolher o candidato de cada vaga?

Sempre achei que a minha formação (sou graduada em Administração de Empresas) pudesse me ajudar a me inserir um pouco mais facilmente no mundo do Marketing, mas com o tempo percebi que esta área exige conhecimentos e expertises que a gente só aprende por cima nas aulas de Administração. Esse foi o motivo que me fez entrar na segunda graduação. Hoje curso o quinto semestre de Comunicação Mercadológica, para me especilizar em comunicação e poder afinar todos os meus conhecimentos de Administração com a profissão que escolhi pra minha vida. Muitas pessoas me dizem que eu deveria ter feito uma pós, mas nunca um curso me realizou tanto como CM. Eu sou incrivelmente apaixonada por este curso e seus resultados.

Em todos os processos de trainee que participei, sempre fui considerada para as vagas de Marketing, mesmo sabendo que eu poderia dar um show nas vagas abertas para a área comercial. Não sei se é por ser tão teimosa que eu não passo, mas o fato é que eu não quero mudar de área só para conseguir ser trainee. Sim, tenho o objetivo de ser trainee, mas quero fazer o que eu gosto... Estou errada em pensar assim? Acho que a gente rende muito mais ao fazer aquilo que tem vontade e se identifica de verdade, não é mesmo?

Eu acredito que este ano, com toda a experiência que eu consegui no meu trabalho atual e nos processos que participei nos dois últimos anos, conseguirei mostrar melhor o meu potencial para esta área. Marketing exige muita rapidez, criatividade, dedicação e dinamismo, e hoje posso dizer com convicção que tenho essas características. Apesar de ser o último ano que poderei me candidatar aos processos, vou arriscar mais uma vez no que eu acredito. Uma hora eu acerto não é mesmo?

Meu CV me qualifica, mas tenho certeza que são as minhas aptidões e objetivos que me fazem uma excelente profissional.
Eu definitivamente amo o que eu faço. E você?

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Foi dada a largada!

A grande maioria dos Processos de Trainee começa em Agosto, para início de trabalho em Janeiro. Mas, no entanto, já é possível se inscrever para alguns processos que pretendem contratar os Trainees para trabalho ainda este ano.  Veja quais são eles e até quando você pode se inscrever:

Henkel – Inscrições até 04 de Junho.
Renner – Inscrições até 12 de Junho.
Shell – Inscrições até 27 de Junho.
Leroy Merlin – Inscrições até final de junho.
OAS – Inscrições até final de junho.
Ernest & Young Terco – Inscrições até 15 de Agosto.


Este aqui você não pode perder!
Whirlpool: Melhor empresa para se trabalhar em 2010, pelo GPTW.
Inscrições até 20 de Junho.

A partir de meados de Julho, fique ligado, porque começa o “boom” de abertura de processos seletivos para Trainee.  As empresas favoritas dos jovens aspirantes a Trainee começam a divulgar seus processos a partir desta data!
Minha dica é que você escolha aqueles com os quais realmente se identifique, porque as fases presenciais começam a coincidir nas datas e é bem desgastante a logística para poder participar de todos eles. De repente, você está participando de um processo para uma empresa que nem curte tanto e acaba se prejudicando para o processo de uma que quer muito. Parece que não, mas um dia inteiro de dinâmicas te detona.

Já vi pessoas se inscrevendo para 26 processos simultaneamente, largando inclusive o trabalho para poder se dedicar a isso. E já vi pessoas se inscrevendo apenas para três e passando em todos, podendo escolher onde queria trabalhar. Então, vai muito de perfil... Mas eu sempre acho melhor manter a qualidade! ;)

Volto mais vezes para dar mais informações sobre inscrições!
Beijinhos.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Mas a gente não desiste...

O nome desse blog deriva da experiência que eu tive em 2010. Parece que eu só “treinei” para ser uma trainee... Porque nadei, nadei, nadei e morri na praia! Rsrs.

Confesso que fiquei muito decepcionada. Em 2009, ser trainee era uma brincadeira, sei lá. Eu não sabia direito o que eu estava fazendo e nem esperava que saísse alguma coisa desse mato! Mas em 2010 tornou-se meta... Que eu não alcancei. Pensem numa pessoa que ficou muito frustrada... Sou eu. Chorei tanto que parecia que eu tinha perdido um braço! Acho que coloquei tanta confiança que passaria que me senti uma incompetente ao ver que cheguei tão perto e não passei. Demorou mais ou menos um mês para eu me recuperar do baque, porque eu já projetava a minha carreira em algumas das empresas pras quais estava concorrendo.

Aaahhh... Estão com tempo?! Vou contar a história toda para vocês sentirem o drama! Rsrs

Me inscrevi para cerca de 20 processos, acho que meu primeiro erro foi aí. Não escolhi empresas com as quais me identificava, escolhi todas que eu fazia “aaah, deve ser legal”, sem efetivamente saber se era o que eu queria. Tinham alguns processos que nem tinham a minha vaga (Marketing) e eu me candidatava mesmo assim. Sabe quando você traça uma meta, mas não pára para refletir se é isso mesmo? Eu encasquetei que queria ser trainee, mas podia ser da Padaria do seu Toninho, se o cargo fosse esse, que estava bom. Na verdade, eu deveria ter selecionado melhor as empresas nas quais ia me inscrever. Aqui fica a lição número 1.

Passei nos testes de lógica, inglês e afins em metade deles (porque alguns eu perdi as datas de tantos lugares que tinha me inscrito!) e passei para as entrevistas virtuais/vídeos e blogs. Cada etapa que eu passava fazia meu coração pular de alegria... Mas se eu soubesse que ia doer tanto lá na frente, eu tinha parado por aqui. (Mentira! Não pararia não! Ahahaha)

Bom, em resumo: fiquei na final de dois processos que eu queria MUITO: Unilever e Editora Abril, exatamente nesta ordem. Fui mais ou menos longe na Johnson & Johnson e na Danone, duas que eu também gostaria de trabalhar. E fui bem além na Souza Cruz, mas aqui está mais uma vez o problema de não pensar direito... Acho que eu não ia conseguir trabalhar lá por questão de valores. Nada contra quem quer trabalhar lá ou que já trabalha, estamos falando de mim e, com o perfil Sandra, essa empresa não combina. Por que eu me inscrevi então?! Tá explicado lá no parágrafo acima.

Do mesmo jeito que a empresa pode não gostar de mim, eu não tenho que gostar dela, concordam? Não é só o recrutador que pode escolher o candidato... O candidato pode (e deve!) escolher a empresa na qual quer trabalhar. O programa de trainee vai ser a união de duas escolhas positivas, de duas partes que se admiram.
Este ano definitivamente não vou me inscrever para empresas que eu não admiro! Gastei muito tempo nos processos, faltei bastante no trabalho e teria que viajar muito nas últimas fases, parando a minha vida por algo que não era exatamente o que me faria feliz. Não posso dedicar tanto tempo a uma empresa que não seja aquela que faça meus olhos brilharem. Aqui fica a lição número 2.

Na Unilever, fiquei entre os 100 últimos candidatos, sendo que mais de 48 mil tinham se inscrito. Na Editora Abril, fiquei entre os últimos 80, sendo que quase 27 mil pessoas haviam se inscrito. Não tem como não me orgulhar disso, mas eu quero me matar pensando que cheguei tão perto e não adiantou nada. Principalmente no processo da Unilever, cada etapa me fazia me sentir melhor... Passar pra fase seguinte num processo tão concorrido é uma coisa muito louca. E foi de tanto ter esperanças que ia passar que, ao receber o feedback que não tinha passado, eu me matei de chorar.

Daí depois de um tempo você percebe que não adianta chorar, precisa aprimorar o que não está muito legal para conseguir no ano seguinte alcançar seu objetivo. Demora um tempinho pra ficha cair e não é fácil ver que você perdeu por muito pouco, mas quando acontece você se fortalece e amadurece pro ano seguinte. Mas um ano nunca demorou taaanto pra passar... Hahaha... Não vejo a hora de começar tudo de novo!

E o melhor de “desabafar” tudo isso hoje é: sei exatamente onde errei e, melhor que isso, sei exatamente o que eu quero. Creio que isso vai me ajudar muito nesse ano. Estou sim mais madura e confiante... E acho que agora vai! Hahaha

Espero que em 2012 eu possa ter um blog chamado “Uhu, eu sou trainee”, porque eu tô ficando cansada de tanto treinar... Huahuahaua! Vamos ver se eu treinei bem nos anos anteriores para conseguir alcançar o meu objetivo este ano! ;)

Torçam por mim! Um beijo.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A Primeira Vez!

Em 2009 me arrisquei a fazer pela primeira vez um processo de Trainees. Todo mundo me dizia que era muito difícil e que as chances de eu não passar eram imensas... Mas eu sempre fui meio do contra e achei melhor apostar mesmo assim! E se eu for a “uma em um milhão”? Só saberei se eu tentar, oras!

Acreditando no meu potencial, me candidatei a todos os processos que vi pela frente. Vai que comigo a história era diferente, não é?!  Será que não seria exatamente o meu perfil que as empresas estariam procurando? Meu irmão me diz que eu sou tão sensacional... Vai que as empresas acham o mesmo, não é?!

De 11 processos que me inscrevi, não passei da primeira fase em nove deles. Isso porque a primeira fase (após triagem dos cvs) são as provas online. Nunca me senti tão burra em toda a minha vida! Mas... “Acho que eu fui até bem, mas não superei alguns que foram melhores do que eu, que devem ter tido tempo para se preparar mais e tal...” (Sim, o tempo todo eu procurava desculpas para não aceitar que eu era uma ameba!). É engraçado como essas coisas afetam o seu psicológico e o seu emocional. Além de se sentir impotente, bate meio que uma revolta por você não ter sido escolhido.

Me foquei nos dois processos que ainda me restavam e não durei por nem mais uma fase em ambos. O que já estava ruim, conseguiu ficar pior. Mas, pra ser sincera, não me importei tanto assim porque eu ainda não tinha muita noção de onde eu estava me metendo... Era mais um desafio e uma vontade, não uma meta. Se eu contar a história de 2010 pra vocês (que virá a seguir), aí sim perceberão o que foi decepção...
A verdade é que só se mete em processo de Trainee quem sabe que, por algum motivo, é foda. E a verdade mais dura ainda é ver que não, você não é tão foda quanto pensava!
Se conselho fosse bom, todo mundo venderia, mas creio que eu só comecei este blog por querer que as pessoas não passem pelo mesmo sufoco que eu passei. Então, antes de me despedir, gostaria de deixar uma dica para quem se aventurar a ler isso aqui: vá com calma! Os processos são longos, os feedbacks nem sempre assertivos, o que a gente espera que seja ótimo nem sempre é o melhor... Vamos ficar com os pés no chão, ok?!

Não vou desistir de ser Trainee tão cedo, não vejo nada em mim em que eu fique aquém dos outros candidatos e não me sinto “menos” do que ninguém por ainda não ter conseguido a minha vaga ainda. E você também não deve entrar na neura de nenhuma dessas besteiras! Acredito que as coisas acontecem na hora certa e espero que, em 2012, chegue a minha e a sua hora de brilhar como Trainee de uma grande companhia.

Vamos sonhar com os pés no chão. Boa sorte! ;)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Treinando pra Trainee!

Não sei se foi coincidência do destino ou se é porque se encaixa perfeitamente ao tema, mas o fato é que o Treinando para Trainee está sendo lançado numa sexta-feira 13. Que tenso, né?! Hahaha.

Ficarei com a hipótese da coincidência, já que os processos de Trainee até são bem complicados, mas não chegam a ser ‘bonecos assassinos’. Tá bom, vai, algumas vezes eles até nos tiram o sono, dão aquele friozinho na barriga e por vezes nos derrotam... Mas, assim como na grande maioria dos filmes, a gente sempre torce e espera pela chegada do final feliz, não é mesmo?!

Meu intuito ao criar este blog é muito simples: às vezes eu sinto uma vontade enorme de falar sobre o que concordo ou não com os processos e poucas vezes encontro pessoas que passam pelas mesmas situações e que tenham a mesma opinião que a minha ou que possuam um ponto de vista diferente, que me ajude a entender melhor as situações. Então decidi criar este cantinho, para poder desabafar, ajudar, tagarelar... Quero descobrir o motivo de ainda não ter passado nestes processos (apesar de ter chegado bem perto!) e trabalhar todos os meus gaps para conseguir a minha vaga este ano.
Eu quero fazer parte daquele 1% de jovens que se tornam Trainees. Quero aprender muito e trabalhar feito louca, mas, mais do que isso, quero encontrar a minha satisfação profissional.
Se você, assim como eu, tem como objetivo se tornar um Trainee em 2012, está no lugar certo. Bem-vindo ao Trainando pra Trainee! Boa sorte pra gente! ;)