quarta-feira, 18 de maio de 2011

Mas a gente não desiste...

O nome desse blog deriva da experiência que eu tive em 2010. Parece que eu só “treinei” para ser uma trainee... Porque nadei, nadei, nadei e morri na praia! Rsrs.

Confesso que fiquei muito decepcionada. Em 2009, ser trainee era uma brincadeira, sei lá. Eu não sabia direito o que eu estava fazendo e nem esperava que saísse alguma coisa desse mato! Mas em 2010 tornou-se meta... Que eu não alcancei. Pensem numa pessoa que ficou muito frustrada... Sou eu. Chorei tanto que parecia que eu tinha perdido um braço! Acho que coloquei tanta confiança que passaria que me senti uma incompetente ao ver que cheguei tão perto e não passei. Demorou mais ou menos um mês para eu me recuperar do baque, porque eu já projetava a minha carreira em algumas das empresas pras quais estava concorrendo.

Aaahhh... Estão com tempo?! Vou contar a história toda para vocês sentirem o drama! Rsrs

Me inscrevi para cerca de 20 processos, acho que meu primeiro erro foi aí. Não escolhi empresas com as quais me identificava, escolhi todas que eu fazia “aaah, deve ser legal”, sem efetivamente saber se era o que eu queria. Tinham alguns processos que nem tinham a minha vaga (Marketing) e eu me candidatava mesmo assim. Sabe quando você traça uma meta, mas não pára para refletir se é isso mesmo? Eu encasquetei que queria ser trainee, mas podia ser da Padaria do seu Toninho, se o cargo fosse esse, que estava bom. Na verdade, eu deveria ter selecionado melhor as empresas nas quais ia me inscrever. Aqui fica a lição número 1.

Passei nos testes de lógica, inglês e afins em metade deles (porque alguns eu perdi as datas de tantos lugares que tinha me inscrito!) e passei para as entrevistas virtuais/vídeos e blogs. Cada etapa que eu passava fazia meu coração pular de alegria... Mas se eu soubesse que ia doer tanto lá na frente, eu tinha parado por aqui. (Mentira! Não pararia não! Ahahaha)

Bom, em resumo: fiquei na final de dois processos que eu queria MUITO: Unilever e Editora Abril, exatamente nesta ordem. Fui mais ou menos longe na Johnson & Johnson e na Danone, duas que eu também gostaria de trabalhar. E fui bem além na Souza Cruz, mas aqui está mais uma vez o problema de não pensar direito... Acho que eu não ia conseguir trabalhar lá por questão de valores. Nada contra quem quer trabalhar lá ou que já trabalha, estamos falando de mim e, com o perfil Sandra, essa empresa não combina. Por que eu me inscrevi então?! Tá explicado lá no parágrafo acima.

Do mesmo jeito que a empresa pode não gostar de mim, eu não tenho que gostar dela, concordam? Não é só o recrutador que pode escolher o candidato... O candidato pode (e deve!) escolher a empresa na qual quer trabalhar. O programa de trainee vai ser a união de duas escolhas positivas, de duas partes que se admiram.
Este ano definitivamente não vou me inscrever para empresas que eu não admiro! Gastei muito tempo nos processos, faltei bastante no trabalho e teria que viajar muito nas últimas fases, parando a minha vida por algo que não era exatamente o que me faria feliz. Não posso dedicar tanto tempo a uma empresa que não seja aquela que faça meus olhos brilharem. Aqui fica a lição número 2.

Na Unilever, fiquei entre os 100 últimos candidatos, sendo que mais de 48 mil tinham se inscrito. Na Editora Abril, fiquei entre os últimos 80, sendo que quase 27 mil pessoas haviam se inscrito. Não tem como não me orgulhar disso, mas eu quero me matar pensando que cheguei tão perto e não adiantou nada. Principalmente no processo da Unilever, cada etapa me fazia me sentir melhor... Passar pra fase seguinte num processo tão concorrido é uma coisa muito louca. E foi de tanto ter esperanças que ia passar que, ao receber o feedback que não tinha passado, eu me matei de chorar.

Daí depois de um tempo você percebe que não adianta chorar, precisa aprimorar o que não está muito legal para conseguir no ano seguinte alcançar seu objetivo. Demora um tempinho pra ficha cair e não é fácil ver que você perdeu por muito pouco, mas quando acontece você se fortalece e amadurece pro ano seguinte. Mas um ano nunca demorou taaanto pra passar... Hahaha... Não vejo a hora de começar tudo de novo!

E o melhor de “desabafar” tudo isso hoje é: sei exatamente onde errei e, melhor que isso, sei exatamente o que eu quero. Creio que isso vai me ajudar muito nesse ano. Estou sim mais madura e confiante... E acho que agora vai! Hahaha

Espero que em 2012 eu possa ter um blog chamado “Uhu, eu sou trainee”, porque eu tô ficando cansada de tanto treinar... Huahuahaua! Vamos ver se eu treinei bem nos anos anteriores para conseguir alcançar o meu objetivo este ano! ;)

Torçam por mim! Um beijo.

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