quarta-feira, 6 de julho de 2011

Redes Sociais

Os processos seletivos para Trainee estão ficando cada vez mais informatizados e interativos e, como já comentado anteriormente, algumas consultorias estão criando até redes sociais próprias para fazer a seleção. É fato que todo mundo mostra o seu melhor do lado profissional e pessoal na rede social de uma empresa ou, pelo menos, presta muito mais atenção no conteúdo que será carregado. Mas será que tomamos o mesmo cuidados nas nossas redes sociais "pessoais"?


A maioria das pessoas pode até pensar que não, mas muitas consultorias e empresas fazem o rastreamento das informações do candidato nas redes sociais e, em alguns casos, possuem até mesmo uma célula na empresa especializada em "caçar" dados dos mais diferentes tipos na vida virtual do candidato. Se eles estão errados? Minha opinião é não, visto que só coloca as suas informações na internet quem quer e sabe (ou deveria saber) todas as consequências de qualquer post, foto ou vídeo que colocar na rede.

Segundo a Pesquisa Internacional de Mercado de Trabalho realizada pela empresa de recrutamento Robert Half com 2.525 executivos das áreas de finanças e de recursos humanos de 10 países, as redes sociais passam a exercer um papel decisivo também nos processos seletivos de empresas. Para 44% dos brasileiros entrevistados, aspectos negativos encontrados em redes como Facebook, Twitter e Orkut seriam suficientes para desclassificar um candidato no processo de seleção. “A principal preocupação dessas empresas é constatar que o perfil nesses meios é muito diferente do que foi descrito no currículo”, afirma Ricardo Bevilacqua, diretor da Robert Half para a América Latina. Apenas 17% afirmam não se deixar influenciar pelas redes sociais, enquanto os 39% restantes dizem que fariam uma entrevista antes de tomar a decisão final.

Os executivos brasileiros também afirmaram que utilizam a rede LinkedIn para verificar a veracidade das referências apresentadas nos currículos dos candidatos a uma vaga de emprego. 46% deles fazem isso sempre, enquanto 43% fazem essa verificação apenas com os candidatos que já foram entrevistados. Mas como discernir que aspectos da rede fazem parte apenas da vida pessoal da pessoa? “ Quem contrata sempre busca aspectos profissionais na hora de descartar o candidato; as questões pessoais são analisadas em outro nível, como, por exemplo, saber se o candidato faz algum tipo de trabalho voluntário, o que com certeza conta como um ponto positivo”, afirma Bevilacqua. “Os temas que mais causam desclassificação são relacionados a sexo e a qualquer tipo de discriminação.”

E para nós, aspirantes a Trainee, o cuidado é redobrado. Com tantos candidatos concorrendo às mesmas vagas, não vale a pena bobear e ser descartado por um deslize na web, não é?! Procure ser você mesmo. Não exagere nas qualidades (soa meio fake, porque ninguém é tão bom moço!) e, principalmente, tome cuidado nas suas declarações: pense sempre na forma em que elas podem ser interpretadas. Pode ser que eles não "fuçem" todo mundo, mas pra quê dar sorte ao azar, não é mesmo?!

Faça uma geral nas suas redes sociais e tente ver as suas páginas com olhos um pouco mais críticos... Com poucas alterações, as suas chances de conseguir um novo emprego bacana podem crescer muito! =)

Fonte da Pesquisa: Blog Alunos da Metô

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