Papo de Trainee

Mariana Ponzini - 25 anos
Jornalismo na Universidade Metodista de São Paulo 
Trainee Unilever - Turma 2012

1 ) O que te motivou a querer ser Trainee?
Várias coisas me motivaram, como a possibilidade de trabalhar em uma grande empresa, a estabilidade financeira, o orgulho de conquistar essa oportunidade e principalmente a aceleração de carreira.

2) Como você se preparou para participar dos processos seletivos?
Eu acho que sou uma anti-heroína neste caso. Eu já tinha participado em outros anos de processo de trainee e não tinha conseguido muito sucesso. Assim, decidi tentar ano passado, já que seria o último ano que eu poderia prestar os processos, mas sem grandes expectativas e preparo. Durante o percurso, entre provas e dinâmicas eu me preparei conhecendo melhor a empresa, entendendo mais sobre o negócio das que me interessavam e pensando sempre em deixar uma lembrança para os entrevistadores.

3) Como você lidou com as respostas negativas?
Algumas respostas negativas me deixaram bem frustrada, até porque você quase nunca recebe o feedback de porque não te escolheram, mas eu acho que os “nãos” foram fundamentais para que eu quisesse provar a mim mesmo que era possível. Mas as respostas negativas não são muito fáceis.

4) Como é a sua experiência atual como Trainee?
Hoje é tudo muito louco para mim. Até ontem eu tinha uma expectativa de crescimento e carreira completamente diferentes, hoje eu me vejo em uma companhia fantástica, com um super programa de trainee e que me desafia a cada momento. Minha experiência tem sido intensa, fui transferida de SP para Londrina por um ano, transferida de área, mas estou aproveitando tudo e adorando essa oportunidade de vida.

5) Ser Trainee é o que você pensava? Alcançou as suas expectativas?
Eu acho que nunca tive muitas expectativas, sempre preferi ser surpreendida para não me frustrar, mas sim, superou minhas expectativas e ser trainee é muitoooo bom. Nunca recebi tantos parabéns de amigos e familiares e nunca me senti tão realizada profissionalmente.

6) O que foi/é mais difícil pra você nesta nova jornada?
Hoje? Sem dúvidas a distância da minha família tem sido o mais difícil, a falta de conhecimento de todos os processos da empresa e grande quantidade de informação e desafios que são impostos. Mesmo assim, não acho que são difíceis, acho que são fases necessárias para meu crescimento.

7) Como ficou a sua relação com a sua família e seus amigos?
Acho que meus familiares têm ainda mais orgulho de mim do que antes e meus amigos estão aprendendo a lidar com a distância, assim como eu, mas estão felizes, pois sabem o tamanho da minha consquista.

8) O que mudou da Mari de antes para a Mari Trainee?
Acho que o título só. A Mari é a mesma, com os mesmos valores e crenças, as mesmas convicções. Só que agora vejo as coisas com um olhar diferente, mais amplo, sem muitos julgamentos e tento crescer e ter mais conhecimento a cada dia. Mas a Mari em si é a mesma, um pouco mais robusta heheheh.

9) Você se arrepende de alguma coisa? Mudaria algo na sua trajetória até aqui?
Não me arrependo de nada e acho que nem vou. O máximo que vai acontecer é minha trajetória ir se adaptando conforme o tempo e os desafios. Vou dançar conforme a música, mas colocando sempre um toque meu né?

10) Quais conselhos ou dicas você dá para quem deseja ser Trainee?
Acho que é aprender a lidar com os “nãos” e saber que muitas vezes seu perfil não se encaixa com determinada empresa, mas pode ser muito valioso para outra. Aconselho a não desistir e principalmente a ter calma, muita calma, porque no nervosismo nem seu nome sai confiante. Fora isso? Se joguem, porque o máximo que vai acontecer é dar errado e o não a gente já tem, certo?